terça-feira, 9 de junho de 2009

Relatório do Unicef: deputada diz que é preciso valorizar professor

Maria do Rosário defende salários maiores e investimento na formação de professores.

Presidente da Comissão de Educação afirma que a solução dos problemas depende de investimento em recursos humanos, o que será possível com a ampliação de recursos do setor.

A presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputada Maria do Rosário (PT-RS), afirmou que a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta os recursos do Orçamento para a área de educação será o primeiro passo para a solução dos problemas apontados pelo relatório do Unicef divulgado hoje. O texto principal da PEC foi aprovado em primeiro turno em 3 de junho, mas ainda falta ser analisado um destaque antes de a proposta poder ser votada em segundo turno.

"A proposta com certeza será aprovada em segundo turno, e nós vamos recolocar na educação os 18% do orçamento de impostos da União para a educação brasileira. No entanto, esses recursos precisam ser investidos na formação dos professores e em salários melhores para essa categoria", afirmou.


Em entrevista à Rádio Câmara, Maria do Rosário fala dos problemas de evasão escolar e de aprendizagem.O relatório do Unicef aponta avanços na educação brasileira, apesar dos problemas do setor. Um dos melhores indicadores é a taxa de matrícula de crianças entre 7 e 14 anos, que chega a 97,6%, o equivalente a 26 milhões de crianças. Nessa faixa etária, o número de crianças que estão fora da escola é de 680 mil.

O levantamento também indica que 44% dos jovens entre 15 e 17 anos ainda não concluíram o ensino fundamental porque deixaram a escola ou por causa da repetência.

O relatório do Unicef também indica que, das mais de 58 mil escolas do Semiárido, 51% não têm água tratada e 14% não dispõem de energia elétrica.

Na educação infantil, que vai de 4 a 6 anos, o atendimento educacional, segundo o relatório da Unicef, passou de 53,5% em 1995 para 77,6% em 2007.

Valorização

A deputada concorda com a recomendação da Unicef no sentido da valorização dos outros níveis de ensino, além do fundamental. "Quem forma os professores são as universidades e o próprio ensino médio. De forma que nós devemos trabalhar a educação como um todo, como um sistema, e garantir recursos e políticas de qualidade em todos os níveis e modalidades ao mesmo tempo", disse.
Fonte: Agência Câmara

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tese de mestrado aborda preparo de professores


“Alguns mitos e tabus da sexualidade humana em professores de escolas municipais”. Esse foi o tema da dissertação de mestrado em Educação pela Universidade Federal de Sergipe, defendida pela professora Mônica Ismerim Barreto, docente da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jaime Araújo, localizada no bairro Soledade. O trabalho constatou que os professores de ciências da rede municipal de ensino da capital, que participam do programa de formação continuada “Horas de Estudo”, realizado pela Secretaria Municipal da Educação (Semed), estão mais preparados para agir contra a homofobia em sala de aula. O resultado do trabalho inédito rendeu à educadora nota 10.


“Quem nunca presenciou ou até mesmo viveu uma situação constrangedora dentro da sala de aula? Quem nunca ouviu um comentário maldoso por causa da cor da pele, da opção religiosa ou da orientação sexual de um aluno?”, questionou Mônica Ismerim. Foi pensando nisso que a professora deu início ao trabalho de mestrado, dando destaque ao preconceito contra homossexuais dentro da sala de aula.

De acordo com a pesquisadora Mônica Ismerim, os temas sobre sexualidade debatidos no programa Horas de Estudo são imprescindíveis para auxiliar os professores a saber como evitar o preconceito contra um aluno e evitar que algum tipo de constrangimento aconteça. Ela explicou que nove professores de escolas municipais responderam a um questionário sobre como cada um age e pensa sobre o tema homossexualidade.

Desses, apenas um apresentou uma visão negativa sobre o assunto e afirmou não saber como agir caso presenciasse uma cena de preconceito. “Esse colega não participou de todos os encontros da formação continuada realizados pela Secretaria Municipal da Educação”, destacou.

Horas de Estudo

Durante os encontros do Horas de Estudo, os professores recebem orientações sobre como agir dentro do ambiente escolar para evitar atitudes discriminatórias. Eles também são estimulados a levantar discussões referentes ao tema, que ainda é considerado delicado por muitos.

“As formações continuadas alertam os professores sobre a importância de debater temas que, normalmente, estão fora da roda de debates escolares e acabam se tornando tabus”, explicou Monica Ismerim, acrescentando que alunos que se tornam vítimas de discriminação ainda podem enfrentar outros problemas, como dificuldade no aprendizado, exclusão no ambiente escolar e até mesmo acabar deixando a unidade de ensino.
Fonte: Jornaldacidade.net

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